sábado, 30 de janeiro de 2010

Divago

Divago


Poesia que me força e vem,
Queima sem me distrair
Poesia à minha destra nesta hora zen
Mesmo quando sobrevêm medito neste seu fluir.

Relativa versa a nossa lida
Bela e descontraída da parte que me faz tão bem,
Prosa, rogo e canto...
Assim não me desencanto
Sem a poesia eu não sou ninguém.

Divago entre a solidez
E a brandura lingüística mera... O português,
Quem me dera fosse hoje o dia
Em que viver você poesia
Sobreponha toda quimera
E vivesse este dia somente para me dar prazer.


Cesar Moura

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