Sombra
Sem as sombras do medo
Da angustia e de dor
Cravado em meu peito
A relé força o pavor
Dói o medo do escuro
Como uivo do lobisomem
De todas as coisas que me consomem,
A maior é a luta entre o homem e a fera
Que desgraça a coragem
Traída pela covardia.
Quisera olhar-se no espelho
E visse com sinceridade a verdade contida
No reflexo exposto
Este rosto que vejo
Sem desejo expresso
Refletindo de novo o avesso da alma.
Calma coragem desafie o medo!
E crave a estaca na fera
Que domina o ego em minha plena vaidade.
Verdade, ainda que cedo e nunca tardia
Sem as sombras do medo
Sigo-a o quanto suporto
Perseguido entre a cruz e a espada,
Sigo o rígido destino
Buscando na luz a minha sombra.
Cesar Moura
domingo, 24 de janeiro de 2010
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