Verve


Verve



Não abro mão da poesia

Nem tenho nada no mundo à ostentar...

Sigo minha guia,

No fundo, só penso amar.



Pensamento que mora longe...

Sou um monge no retiro da solidão,

Ou talvez um herege, sei lá!



Poesia, luz que me segue todo dia

Faculta meu ser para cá...

Vivo a nostalgia deste amor que não quer se calar!



Não sou membro da academia

Mas, sou a letra no meu livre pensar

Não ambiciono tal forma

Vivo da formula mágica, paixão...

Até que um dia venha a vida acabar,

Então serei nesta via expressão.



Sou verve no corpo da poesia

Que não cansa de amor esperar

Luz que irradia meu ser,

Retrata minh'alma canção.



Cesar Moura