segunda-feira, 21 de maio de 2012
Caixa Preta
Entre tantos segredos guardados
Nenhuma verdade é concreta...
De certa forma a vida é uma treta,
Quem sabe uma caixa preta escondida
Que carrega em si a derradeira questão.
Ah! Com tantas verdades mal ditas
Se fazem malditas e talvez uma aberração.
Sei lá... Só penso no que esta encoberto
Quando chego mais perto e vejo,
O grande desejo é descobrir toda mentira
Que se esconde de nós na escuridão.
Todo piloto bandido deturpa seu plano de vôo
Viaja as cegas para confundir a nossa visão-
Quando se vê em queda, se desespera...
Sabe que a verdade vira à tona,
Mesmo que morra, será para sempre corrupção!
Cesar Moura
sábado, 11 de junho de 2011
Sétimo Céu
Amor que sempre cortejei,
Sonhei com o teu beijo doce de mel...
No sétimo céu desejei estar contigo,
Enamorado e muito mais que um amigo.
Paixão que outrora almejei,
Pensei!
Te amar não é nenhum perigo...
Por você eu rasgo o véu,
Ouça bem meu amor o que te digo!
Se precisar, por ti vou até o sétimo céu...
É, eu vou além de tudo isto,
Pra te namorar enfrento qualquer abismo...
Ora meu bem!
Ninguém te amou como eu te amei
Sonhar sonhei, meu prazer é estar contigo.
E lá no céu que os anjos digam amém!
Pra validar o bem querer de todo nosso amor...
Minha paixão é por isto que te digo;
É como um dia eu sonhei,
Te amar não é nenhum perigo...
Só a solidão sem a luz do teu sorriso
Para mim vira castigo.
Cesar Moura
Amor que sempre cortejei,
Sonhei com o teu beijo doce de mel...
No sétimo céu desejei estar contigo,
Enamorado e muito mais que um amigo.
Paixão que outrora almejei,
Pensei!
Te amar não é nenhum perigo...
Por você eu rasgo o véu,
Ouça bem meu amor o que te digo!
Se precisar, por ti vou até o sétimo céu...
É, eu vou além de tudo isto,
Pra te namorar enfrento qualquer abismo...
Ora meu bem!
Ninguém te amou como eu te amei
Sonhar sonhei, meu prazer é estar contigo.
E lá no céu que os anjos digam amém!
Pra validar o bem querer de todo nosso amor...
Minha paixão é por isto que te digo;
É como um dia eu sonhei,
Te amar não é nenhum perigo...
Só a solidão sem a luz do teu sorriso
Para mim vira castigo.
Cesar Moura
sábado, 4 de junho de 2011
Crenças
Se Deus é Ala?
Fala à seus súditos a paz...
Apascenta teu santo amor
Para que as guerras santas
Não causem tanta dor.
Porque nos servem cabeças na bandeja
Para purificar a humanidade deste louco siso?
Haja quantas crenças houver,
Se ainda existir o amanhã
Que seja nossa fé somente o amor.
À olhar para o céu percebo a grandeza do criador,
Quando olho para alguém, eu me vejo!
E vejo também a semelhança do Nosso Senhor...
Seja Ala ou Deus, Ele é nós e nós somos Ele.
Quando um homem fere a outro homem,
Fere também a este que o criou.
Seja a vossa fé pagã, islã ou cristã...
Não importa mais as nossas crenças!
A uma força maior que faz toda diferença;
Que não mata crianças,
Não destrói vidas inocentes,
Há um poder que esta acima de toda ciência, o amor!
Capacidade que só faculta ao homem
E o coloca ente o criador.
Seja Deus ou Ala,
Semeie a paz, e veja o triunfar do amor.
Cesar Moura
Silêncio
...
Calei-me por mérito ao silêncio,
Pois no que penso, é melhor me calar...
Palavras parecem não valer mais nada,
Basta dar uma olhada para o mundo
E ver que tudo isso não passa de conversa fiada,
Não existe amor!
Olhei triste da minha sacada
E vi o rancor tomar conta desta vida cruel,
Senti na pele que a alma inútil, se consome em fel.
Doeu o martírio pregado pela insurreição
O perdão morreu mais cedo nas mãos do vil opressor,
A lei do olho por olho, dente por dente
Deixa na mão o pacificador.
Não existem palavras perfeitas
Para vencer este hostil sentimento,
Todo mal julgamento precipita as notícias
Frente ao espectador,
E na ânsia de conhecer a justiça,
Torna-se tão cego e banguela
Que chega a chorar!
Cesar Moura
Flagelo
Sussurro meas palavras no enclave da minha dor
Não adianta ouvir esta melodia triste de amor...
De que me serve refletir nesta poesia
À luz do meio dia, ou seja quando for...
Urro meu argumento
Ungüento com cheiro de flor,
Flácido elemento minha covardia
Detona-me todo rancor.
Esmurro minha face
E o sangue que desce parece com licor,
O meu flagelo é elo retorcido
Por ver tão belo este ego sonhador.
Se desfaz em vão o lado bom deste castelo
E perdido, eu já nem sei quem sou...
Serei minha vergonha, ou uma mentira bem contada,
Em que até eu mesmo acreditei?
Não sei!
Enfim, vejo no silêncio a minha alma
Vestida de fantasia nesta epopéia,
A odisséia desgarrada de um pobre sonhador.
Cesar Moura
Sussurro meas palavras no enclave da minha dor
Não adianta ouvir esta melodia triste de amor...
De que me serve refletir nesta poesia
À luz do meio dia, ou seja quando for...
Urro meu argumento
Ungüento com cheiro de flor,
Flácido elemento minha covardia
Detona-me todo rancor.
Esmurro minha face
E o sangue que desce parece com licor,
O meu flagelo é elo retorcido
Por ver tão belo este ego sonhador.
Se desfaz em vão o lado bom deste castelo
E perdido, eu já nem sei quem sou...
Serei minha vergonha, ou uma mentira bem contada,
Em que até eu mesmo acreditei?
Não sei!
Enfim, vejo no silêncio a minha alma
Vestida de fantasia nesta epopéia,
A odisséia desgarrada de um pobre sonhador.
Cesar Moura
Fissura
Sei que tudo isto parece loucura
Mas o amor para mim é a cura,
É curva à luz do tempo...
Envolve mais que os sentimentos.
Eu estou nas alturas,
À procura do meu bom momento...
E meu pensamento é forte!
Com sorte vou prosseguir vencendo este lamento.
Pois todo tormento não passa de fissura,
Aventura de um sonhador...
Choro minha dor maior
Naufragado no amor,
Sofro meu desfalecer!
Sigo a beleza da paixão
Sem compaixão, sem compreeder...
Da areia sou um grão,
E por isto é meio difícil de me ver.
Vivo o drama comparado a uma flor
Que, quando perde sua cor,
Perde também o sentido de viver.
Se existir, consiste em abrigo pra solidão,
Eu renuncio à esta posição!
Quero viver estrela,
Ser tão belo e divinal...
Lá no céu o meu sonho astral,
Seguirei minha anônima jornada
Admirando cada olhar,
Servi-me e ser estrela;
Até que me seja a vida paz... Pura constelação.
Cesar Moura
Sei que tudo isto parece loucura
Mas o amor para mim é a cura,
É curva à luz do tempo...
Envolve mais que os sentimentos.
Eu estou nas alturas,
À procura do meu bom momento...
E meu pensamento é forte!
Com sorte vou prosseguir vencendo este lamento.
Pois todo tormento não passa de fissura,
Aventura de um sonhador...
Choro minha dor maior
Naufragado no amor,
Sofro meu desfalecer!
Sigo a beleza da paixão
Sem compaixão, sem compreeder...
Da areia sou um grão,
E por isto é meio difícil de me ver.
Vivo o drama comparado a uma flor
Que, quando perde sua cor,
Perde também o sentido de viver.
Se existir, consiste em abrigo pra solidão,
Eu renuncio à esta posição!
Quero viver estrela,
Ser tão belo e divinal...
Lá no céu o meu sonho astral,
Seguirei minha anônima jornada
Admirando cada olhar,
Servi-me e ser estrela;
Até que me seja a vida paz... Pura constelação.
Cesar Moura
Transparência
Não te vejo...
Nem é como desejo,
Não reflete em mim
Assim meio perplexo.
Desconheço teu reflexo,
Só desculpas por engano,
Sem ensejo...
Pra sua ciência, é só engano...
Fulano cita já sua mentira;
Transparente só por que ninguém te vê?
Nem aqui no plenário,
Nem n'outro cenário,
Só no noticiário da TV.
É assim que te vejo;
Fantasma, asma e bronquite...
Engasgo na sua transparência.
Cesar Moura
Não te vejo...
Nem é como desejo,
Não reflete em mim
Assim meio perplexo.
Desconheço teu reflexo,
Só desculpas por engano,
Sem ensejo...
Pra sua ciência, é só engano...
Fulano cita já sua mentira;
Transparente só por que ninguém te vê?
Nem aqui no plenário,
Nem n'outro cenário,
Só no noticiário da TV.
É assim que te vejo;
Fantasma, asma e bronquite...
Engasgo na sua transparência.
Cesar Moura
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