quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Lamúria

Lamúria


Minhas fantasias rasgaram-se com o tempo,
Como véu estampado por luxúria e glamour
De lamúria fui a palavra ditada em rancor
Bendita reza, não pode salvar-me da dor que senti.

Parece que menti a mim mesmo...
Porque pasmo das coisas que sonhei,
Acreditei nas glórias da ficção que outrora criei.

Precisava de um sonho...
De algo que não fosse normal
Que libertasse da minha pequenez literal desventura
Recorri ao poço dos desejos da tola ilusão,
Encontrei-me desprezado em total depressão
Resistindo entre lágrimas e risos,
Este meu fel de loucura
A procura da verdade latente,
Que indiferente a dor...
Adorne e aqueça o meu ser com amor.

O meu coração adornado estará,
Libertará o meu ser da apostasia...
A fantasia não rimará em meus versos,
Verei o reverso no triunfar da poesia...
Ah! Minha doce poesia!
No final vencerá a lamúria.



Cesar Moura

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