quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Visões

Visões


No caminho das desilusões
Nenhuma ilusão me apraz
O que me satisfaz são as visões
Na retórica da poesia
Desvanecia a minha vida nesta estrada
Pintada feito alegoria
Numa noite assim vazia.

A noite zomba da minha solidão
E o meu coração em tormento se fez
Perdido no rumo da paz.

Percebo que sou mais um solitário
Em meio às multidões
Tomado pelas visões que ignoram o meu ser.

Sinto o assombroso medo do eu contra todos
Dos olhos que saltam sobre mim
Desafiando o meu modo de viver.

Assim sou eu...
Mais uma visão em meio à multidão
Na parede da ilusão.


Cesar Moura

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