sábado, 12 de dezembro de 2009

Concupiscências

Concupiscências


Não acredito neste amor
No arco-íris poliflor
Neste arco-íris multicor
Na paixão entre duas almas pervertidas
Invertidas do súbito valor...

Não acredito no que vejo,
No beijo daquelas duas flores
Desfigurada de sua criação
Perderam a sua grandeza
Na sutileza do horror...

Esta aberração que não tem nome
Some diante das concupiscências
Da perversão, que com a ética acabou...
A minha voz poética enrouqueceu
Ao ver esta gente que se enlouquece
E desvirtuado se esquece
Que o absurdo esta por certo,
E que o errado nem se deu...
O bom costume desapareceu.

Deu no que deu...
No arco-íris poliflor
Neste arco-íris multicor,
Fazem da vida uma afronta a Deus
E desapontam o criador
Ao inventarem novas formas pra o amor,
Dignidade adeus...


Cesar Moura

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