sábado, 5 de dezembro de 2009

Nirvana

Nirvana


O carma do amor me engana
No limbo da dor nirvana
Chama que queima e arde
Parte de mim te chama
Rama de dor em flor
Nada de zen medito
Bendito à própria sorte
O ego entre a vida e morte
Viver sem querer, o prodígio
Eleva o meu ser às alturas
O que não me mata
Torna-me mais forte.

A vida sem amor é frágil
Não é fácil viver este drama
Eleva meu ser nirvana
Me chama de amor... Imploro!
Livra-me da incerteza
Luz que me acalma
Clareza da minha alma
Choro por ti e oro...
A chama vital se apaga.

Ao atravessar o rio te alcanço
Não canso de lhe procurar
E quando lhe achar... Te amo!
Sinto o libertar do meu corpo
Entrego-me livre pra lhe amar
Pois o ápice do amor me faz flutuar, nirvana.



Cesar Moura

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