segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Vozes

Vozes

Ouço no silêncio do meu pensamento,
Vozes á me inquietar...
E por um só momento,
Abro este sentimento que não quer calar.

Se as coisas que ouço e transcrevo são bobagens.
Não me atrevo argumentar!
As vozes rasgam o verbo na poesia
Nesta trama que se encerra,
Ferozes nas asas do tempo...
Caindo sobre a terra em forma de alegria
Na arte popular.
Assim é você, minha poesia!
Sigo as vozes desta liturgia
Como um encanto de magia
Ou num conto de fadas
Sem que alguma coisa em mim venha mudar.

Sou a expressão descrita em minha voz
A foz da poesia, desaguada na bacia
Do deleite que se faz apreciar.

Só te peço que em tua voz
Nunca se esqueça de me declamar;
Sou apenas um pensamento...
A voz transformada em poesia.



Cesar Moura

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