terça-feira, 17 de novembro de 2009

Estigma

Estigma


A minh’alma enferma esta,
Sem um lampejo de inspiração.
Neste estigma que machuca o meu coração,
Vivo o martírio que me castiga...
E fere com a insígnia da dor,
Sem motivo e nem razão.

A paixão é como punhos abertos
Sangrando de emoção,
Feridas ardem em meu corpo... Estigmata,
Que me fere e quase mata por falta de compaixão.

Este amor não combina com ardor
Não tem um valor se quer...
Não sei pra que te amar assim
Se em teus olhos só vi a frieza
De alguém que não pensa em me querer,
O meu estigma só me faz sofrer
Por este amor que nunca poderei viver.

Desfaço-me das lembranças,
Perdi as minhas esperanças...
Joguei o amor na lata da desilusão
O desejo que tenho nesta paixão me mata
A decepção que arde no meu peito dói...
Feito o estigmata que me corrói.



Cesar Moura

Nenhum comentário:

Postar um comentário