segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Sarjeta

Sarjeta


No escuro te procuro...
Procuro como ninguém
No escuro do meu quarto
Parto no obscuro atrás de alguém.

Meu bem, para que te quero assim?
Se é o meu fim neste próprio desespero,
Do bem que te quero... Me curo
O amor é sempre puro.

Pela dor que injeta
Este sentimento na sarjeta
Me curvo na guia sentimental,
Quem sabe enfim me veja como tal...
E seja eu, apenas este ninguém
Que você sempre desprezou.

Não esquenta meu amor...
Desprezas a mim na minha dor
Amanhã se vier me procurar
Encontrará apenas um lugar vazio...
Sem ninguém pra te amar.



Cesar Moura

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