domingo, 4 de outubro de 2009

Raiz de Amargura

Raiz de Amargura


Enaltecida senhora poesia,
Penhora o amor em troca do saber
Todavia desperte o sabor de viver
Ao carente ser que em sua raiz de amargura
Preso esta... Entre farpas e fagulhas,
Ardendo o seu coração com pontadas de agulhas
Que advêm da realidade de secar a alma
Causando o trauma... Tirando-lhe assim o prazer de viver.

Dona poesia,
A senhora é sincera,
Como é que espera a tristeza vencer?

Olhe para o caos da loucura
Da fissura o tormento
Do sentimento ferido por falta de amor,
Passa o teu bálsamo de compaixão
Como acalanto neste pobre coração
Devolvendo a este ser, a paz.

Faz em teus versos o remédio que cura,
O poder que o alivia desta agonia...
E traga de volta a esta via o prazer em viver.




Cesar Moura

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