O Labirinto de Fauno
Esta é uma história de amor
No labirinto de fauno
Que desaguado pelo dissabor
Desencanta perdido em glória
Murchando-se como flor no desalento.
Em pleno jardim de primavera
O homem versos fera
No caos do opróbrio e rancor.
Então... Não veste o fauno a paixão
Neste ambiente selvagem,
À margem do coração do homem
Versa o amor em concordância
Com a ânsia de encontrar
Em seu destino o portal perdido
No labirinto de fauno.
Exausto, só e ferido
Versifica o ser em pedra
No vasto corredor de dor.
E, o que antes parecia
Um beco sem saída
Transfigurou-se em cenário de luz...
O fauno desapareceu vencido
Dando espaço para o triunfar do amor.
Cesar Moura
sábado, 10 de outubro de 2009
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