terça-feira, 20 de outubro de 2009

O Vagabundo

O Vagabundo


Para que se afogar no caís profundo,
E viver sem paz o vagabundo
Em meio à rajada, o tiroteio... A confusão
Morre o derradeiro na multidão.

O poder paralelo dita o submundo
Num mundo de caos e pavor
Cadê o amor?
Perdeu o valor para a morte maldita.

Hei, vagabundo saca só...
Tu também és pó,
A rajada ao vento é como bala perdida no tempo
Um dia te encontrará despercebido
Perdido no tempo
E serás mais um elemento
Desatando o nó da garganta daquela mãe que fizeste chorar.

Metralhadora, fuzil, granada, droga, dinheiro, posição social
É o mal destituindo a razão...
A sua loucura é para ti uma sepultura
Tenha paciência...
Este mundo não precisa de mais violência!



Cesar Moura

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