Transfiguração
Escuridão profunda
Inunda meu coração
Solidão vagabunda
Afunda a minha vida
Em amarga desilusão.
As trevas que atravessei
Deixaram em mim marcas profundas
Que me agonizei de dor
Com o dissabor das emoções pervertidas
Em ardente sabor de pimenta
Que atormenta igual ao fogo
O vão da minha consciência.
O saber da minha existência
Na ciência da exatidão
Busca a certeza em um flash de luz
O meu lado “são” nesta transfiguração
No buraco negro da vida
Que consome tudo
Sem deixar uma força se quer...
O meu ego em depressão,
Embora não me dê por vencido
Sigo mesmo ferido e carente
Com as vertentes lágrimas,
Neste sentimento comum
Por ser agora mais um solitário que jaz
Sem paz, a procura da própria razão.
Cesar Moura
domingo, 30 de agosto de 2009
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