Tese
Sou um contista imaginário
O poeta solitário
Um justiceiro em revestrés
Oriundo nesta tese emocional.
Sou o meu lamento
Que atormenta o meu eu
Sou este elemento que aventura...
A figura racional.
Também sou o fator que outorga a lucidez
Como um louco tecendo minha morbidez
Esperando a minha vez chegar;
Pra viver, ou simplesmente morrer...
Sei lá!
Sou um fragmento literário,
O elemento elitário
No cenário de toda esta ilusão,
Sou a peça desprendida
De um corpo que não para de envelhecer,
Segundo a vaidade que me toca sob medida
Na virada recalcada desta vida,
Já pensei ser muitas coisas
Mas me conformo em ser apenas eu...
O poeta solitário.
Cesar Moura
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
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