Sino
Sou como um sino de igreja
Que do alto campanário
Nesta vida desatina
Badalando o meu timbre em suave tom.
Se a minha sina desafina o som
Saio da rotina a procura de um dom
Como “Dom Quixote” o cavaleiro andante,
Errante vou em busca da minha ilusão
Pois o destino este cruel capataz
Sagaz e pomposo de surrealismo
Fere de dor o sincretismo do amor
Se me tocam, vibro a badalar.
Sou como um sino no alto da catedral
O símbolo da fé
A torre, o pináculo central
Tenho o meu valor
Como elemento sonhador
De um espetáculo hilariante
Que diante de teus olhos se desfaz.
Cesar Moura
domingo, 30 de agosto de 2009
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