Meu Juízo
Procuro meu lugar ao sol
Mas não encontro lugar nenhum
Estou só em algum lugar nesta escuridão
Sendo mais um caso perdido
Vagando esquecido entre asteriscos
Riscos e vírgulas,
A gárgula escoando sentimentos como água pluvial
Descrevendo as emoções reprimidas em folha de papel
Sou o conto e também esta poesia
À procura de um final feliz
Da vida não espero nada
O que há de vir, virá do céu.
Acordo todas as manhãs
Tendo como café
Minha inspiração, uma caneta e um pedaço de papel
Sei que apesar de tudo isto
Sou o réu do meu juízo
E valorizo o que sou...
Sou o que sou
O dito... O bendito,
O que sou?
Talvez um ninguém...
Mas quando por juízo sou julgado
É porque sou alguém.
Cesar Moura
domingo, 6 de setembro de 2009
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