domingo, 6 de setembro de 2009

Meu Júizo

Meu Juízo


Procuro meu lugar ao sol
Mas não encontro lugar nenhum
Estou só em algum lugar nesta escuridão
Sendo mais um caso perdido
Vagando esquecido entre asteriscos
Riscos e vírgulas,
A gárgula escoando sentimentos como água pluvial
Descrevendo as emoções reprimidas em folha de papel
Sou o conto e também esta poesia
À procura de um final feliz
Da vida não espero nada
O que há de vir, virá do céu.

Acordo todas as manhãs
Tendo como café
Minha inspiração, uma caneta e um pedaço de papel
Sei que apesar de tudo isto
Sou o réu do meu juízo
E valorizo o que sou...

Sou o que sou
O dito... O bendito,
O que sou?
Talvez um ninguém...
Mas quando por juízo sou julgado
É porque sou alguém.




Cesar Moura

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