sábado, 12 de setembro de 2009

Encruzilhada

Encruzilhada

O sonho de um amor profundo,
No mundo...
Nunca poderá acabar.
À aventura...
O místico brando de ternura
Ao fundo da bela cena
No azul do mar.
Com as gaivotas voando livres
Na superfície da terra,
Que berra ao som do alaúde
Saúde!
Então vamos brindar...
Esta poeira que na estrada se desfaz
Da encruzilhada que ficou para trás.
Reza a poesia nesta ata
Que desata a rima de todo o mal
Pelo nicho de brandura
Da indecisão causando ranhura
Nos caminhos que se cruzam
E seguem opostos.
Ficando sempre a interrogação
Em que vias poderia amar?
Enquanto espera amadurecer
O amor que um dia desejou nascer.
Como as folhas secas que caem de uma árvore
E são levadas pelo vento pra qualquer lugar,
Assim também é a vida
Em rota de colisão.
Abra o seu coração diante desta encruzilhada,
E não veja pilhada a sua emoção...
Será mais forte a tua chegada
Com a alegria que te satisfaz
Pois somente o amor é capaz,
Nesta vida... De semear a paz.


Cesar Moura

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