Sentinela
Sinto na luz o que sou...
O vigia da torre,
Uma sentinela.
Neste caminho que conduz
Ao incógnita inesperado
Que observa da janela
Aqui parado...
Faço-me em pé a sentinela!
Não há sentimento ou golpe inoportuno
Que faça me desfalecer,
Serei como um condor
Observando o possível predador.
Sou a caça,
E também o caçador...
Sonhador inerte
Perdido em meus pensamentos
Com o olhar vertido
No sentido absoluto da razão,
As armas que possuo
São apenas pra me defender.
Essa luz que sinto agora
Desperta o sentimento
Que faz entender...
O amor que tenho
Naquilo que sei fazer,
O meu prazer
É ser esta sentinela.
Cesar Moura
quarta-feira, 29 de julho de 2009
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