sexta-feira, 3 de julho de 2009

Equilibrista

Equilibrista


No espaço deste vão
Eu tento me encontrar,
Não sei, se no vazio desta minha emoção
Daria para me equilibrar,
Pois a vida que enxerguei
É como um trapézio
Que quase caí quando escorreguei,
E se não me seguro
Ficaria n’um apuro
Que não daria nem para contar.

Existem momentos nesta vida
Que não encontro um lugar se quer
Em que possa me apoiar.

No balanço deste fio
Chego a tremer por balançar
E ainda me chamam de maluco imprudente
Por viver no limite da razão,
Mesmo sendo mais um equilibrista
O meu lado “são” é o artista
Que me salva de toda esta confusão,
E se me distraio... Olha que caio!
Mas não saio sem devolver o pó ao chão.





Cesar Moura

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