Relva Fina
Na clareira lá da mata
Capoeira a relva fina
Onde canta o sabiá
Tangará não desafina.
Sigo o meu sonho
Como n’um clarão de trovoada
Vou rompendo este destino
Para encontrar a minha amada.
Viajei pelas cordilheiras desta vida
Em plena selva da ilusão
Foi lá que escondi o meu jardim secreto
Para não revelar a ninguém
Os segredos da minha paixão.
A mata virgem... Donzela inexplorada!
Lhe admirei minha princesa encantada,
Nas margens do riacho
Que conduz ao coração.
Na relva fina,
Perto da fonte cristalina
Desejei muito o amor desta menina...
Naquele jardim secreto
O certo era ter lhe amado,
Com toda a emoção.
Cesar Moura
quinta-feira, 16 de julho de 2009
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