quinta-feira, 16 de julho de 2009

Relva Fina

Relva Fina


Na clareira lá da mata
Capoeira a relva fina
Onde canta o sabiá
Tangará não desafina.

Sigo o meu sonho
Como n’um clarão de trovoada
Vou rompendo este destino
Para encontrar a minha amada.

Viajei pelas cordilheiras desta vida
Em plena selva da ilusão
Foi lá que escondi o meu jardim secreto
Para não revelar a ninguém
Os segredos da minha paixão.

A mata virgem... Donzela inexplorada!
Lhe admirei minha princesa encantada,
Nas margens do riacho
Que conduz ao coração.

Na relva fina,
Perto da fonte cristalina
Desejei muito o amor desta menina...
Naquele jardim secreto
O certo era ter lhe amado,
Com toda a emoção.



Cesar Moura

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