O indefinido
Sou o que sou
O certo e o errado
O indefinido...
O perdido e achado
Sou o direito e o avesso
O puro ou perverso
Santo ou impuro
Vivo em cima deste “muro”.
Também sou o reverso
De mim mesmo
No caminho que me construo
Me desconstruo para tornar-me
O que sou,
O nada no meio disso tudo
E neste meio em que me vejo
Gracejo pelo que vejo em mim,
Sou assim mesmo
O controlador do que não se pode controlar,
A vida.
Procuro ser muitas coisas
Mas o que deveria ser, não consigo
E assim sigo o meu destino
Sendo apenas o que sou,
O indefinido...
Cesar Moura
terça-feira, 30 de junho de 2009
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