sexta-feira, 4 de junho de 2010

Siso

Siso

Sou inocente até que prove o contrario
Se, tropeço como réu em minha culpa
Não tardio, peço desculpa...
A vergonha acompanha-me na cara,
E, a cada dia que envelheço, ela gruda em mim.
Sim... Sinto toda vez o peso da vergonha!
Estranho! Talvez eu nem me reconheça como deveria,
Pois minha inocência perdeu-se com o tempo...
E agora me sinto muito mais culpado,
Que em outro dia fui.
Sou inocente e culpado, réu da adimplência da verdade
A humildade toca na alma clamando por juízo
Sinto o bom siso no sentimento por igualdade
À liberdade que me chama, dou o nome de humildade.


Cesar Moura

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