sábado, 4 de junho de 2011


Intolerância

Ódio pra que te quero?
Se ócio vazio destruição!
Vã, só lamente como talibã...
Vejo amanhã tão diferente
Na mente paz seu talismã.

Amor versa o confronto
Agora e pronto, amor é mais amor...
Ódio, ébrio enlouquecido
Versão perdida na dor vilã.

À frio sentido e grosso modo,
O néscio sócio-pata quando não mata fere...
Veja os tiros de sua vingança,
Das alianças com as lanças do mal.

Nas hastes d'um coração sofrido
Sangra a intolerância ordinária;
Quando a sábia consciência se perde otária,
Vai neste mundo à forra apenas por destruição...
Então, que seja a paz suave para nós simples hortelã.


Cesar Moura


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