sábado, 4 de junho de 2011
Braille
Quando o dia tocar no chão,
Meus passos firmes seguirão...
Meu mundo braille melodia,
À cada tato doce visão.
Luz que se reflete imaginário,
Sou do cenário o confuso ser...
Galgo a vida sinfonia,
Via de dor que transita o prazer.
Quanto lamento saber de mim sem reflexo,
Complexo da sina regente de todo sofrer.
Cego à luz deste mundo,
No fundo, mesmo sem saber...
Quero somente viver meu destino.
Cesar Moura
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