sábado, 19 de março de 2011



Lua

Zoa de mim tão distante
Testemunha da minha solidão,
Me acompanha a noite inteira
Lua cheia amiga e amante.

À-toa o mar se revolta
Todas as vezes que você gira em mim...
O seu brilho parece incessante
Mostrando lua sua face assim;
Nua e hilariante no céu te desponta
Entre tantas estrelas neste universo sem fim...

Lua que parece tão gigante
Solidária testemunha de toda paixão,
Não me negaste na rua a tua luz.

Celeste corpo que neste prezado instante
Viaja pelo cosmos estrelado iluminando muitos amores
E aos sabores de muitos poetas torna-se uma fonte de inspiração.

Lua cheia sempre nova
Segue em trova no seu quarto minguante
E mesmo sendo no céu em quarto crescente
É presente companheira distante neste espaço do meu coração.

Não pode ser consagrado a poeta
Quem nunca versou sobre ti.

Cesar Moura

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