sábado, 19 de março de 2011




Natureza


Quando a evolução se revolta
Envolta sob a luz do sol neste universo à ruir,
Parece cair num abismo profundo em dor
O perecer de toda a criação,
Sem deixar vestígio algum de compaixão.

Independe de nós o trilhar de um novo amanhecer,
A natureza segue seu caminho;
Construindo e destruindo, para criar e depois destruir!
Deixando-nos à pensar se haverá o amanhã...

Se acordar e olhar para o céu
E ver a luz do sol,
Darei valor à cada segundo
Que viver a mais neste mundo no meu pressuposto existir.

Mesmo que a força das águas carreguem meu corpo
E o fogo ameace me extinguir,
Não temerei a morte!
Sou consorte da eternidade à seguir...

Deixarei fluir o amor sem temor,
Para o bom labor que a própria natureza me concedeu,
É esta a consciência de existir e resistir
Até que se veja da minha vida o fim.


Cesar Moura


Nenhum comentário:

Postar um comentário