quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Bigamia

Bigamia


Primazia devota por prazer o bem natural
Que une com amor o romântico casal
Juras de amor eterno... Paixão incondicional!

Vai-se a vida em curso da convivência;
Não demorando os dias, vêm as diferenças!
Ostracismo devaneia o tédio em assédio moral...
Veja agora o amante enamorado como foi tornado,
De homem amado, a “sapo boi” enfeitiçado!
O pobre príncipe encantado perdeu o encanto...
Enquanto a “megera medusa” virou uma fria mulher
Que transformou os sentimentos em pedra.
Perderam o valor com a prima que se foi com o tempo,
A paixão se corrói,
Quando até, a mais simples piada já não tem mais graça...

Bigamia, que loucura!
Pra onde foi o amor?
Traição não é remédio...

Amantes sem melodia,
Desafinando no compromisso com disritmia...
A união perdeu sua vez,
Pra uma nova emoção que venceu o “amor”.
Na tez sentiu a dor quem ficou para trás!
O bígamo sem solidez, tudo fez por si só...
Na mentira egoísta ao alimentar a falsa paixão;
Não passou de farsa, foi somente ilusão.
Aquilo que era belo entre dois, virou três...
E o que um dia foi sério acabou em adultério!


Cesar Moura

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