sexta-feira, 9 de julho de 2010

Assemelha

Assemelha

Feito amor cor d’uma amoreira
Cor de sangue, flange vermelha
Assemelha, visto a vida inteira
Sinto dó de quem nunca sentiu o amor...

O vento sopra e lá se vai à derradeira flor
Jeito paixão de ser, leigo e só, feito o pó
Nó – o nódulo de dor que se cura só,
Só se tiver amor pra dar.

E amor não é de brincadeira
É doce como amora e suave como o mel
Mas por falta deste bem querer logo vem o sabor de fel.

Amargor no breu expõe a solidão,
Amor é a luz que salva desta cruel situação;
Adoça o viver e descansa em paz no coração.


Cesar Moura

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