sexta-feira, 22 de abril de 2011

Flerte





Flerte

Humanidade,
Quem flerta com o mal
Torna-se pior que ele
No que incide em criar toda desordem.

Ah! descobrimos o poder do fogo
E com ele as chamas da aniquilação,
Nossa inteligência indulgente
Cobra à ferro quente o preço de nossa loucura.

Humanidade seja coerente,
Não indiferente a toda esta diferença entre todos nós
Somos um em tantos,
Que acabamos sendo únicos no universo...
Nunca odeie o que você não entende.

Tornamo-nos a cada dia mais sábios
Dominantes nos aspectos da ciência,
Deficientes em nossa cega loucura de ambição...

Não critico o homem por me ver assim,
Somos um acidente da natureza que deu certo -
Mas, até onde...
Até ontem, talvez somente até hoje.

O mal existe!
E não é com exorcismo e religião que se vence ele,
O amor é o absoluto senso da razão humana;
Quando somos incapazes de amar
Aí nossa inteligência torna-se um perigo...
Pois digo, o maior poder do homem é invisível!

Naquilo que flerta a humanidade
Resultará a sua própria sorte.
Acredite!
Ainda não vimos tudo do que somos capazes.

Cesar Moura


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