domingo, 12 de dezembro de 2010

Peregrino

Peregrino

De que me valeste ó solidão
Ao que me reserva a sorte
Em berço esplêndido à própria morte.
Vejo-me, gentil peregrino em terra estranha
Debandado e repartido em tantas partes
Que às vezes nem sei direito quem realmente sou.
Talvez um pesadelo dentro de um sonho...
Por tantas vezes desejei acordar
E voltar a parte sincera da realidade,
Mas, este meu sono tão profundo
É a mentira que me rege...
E reage contra tudo e contra todos.
Hei pátria minha!
Minha vida...
Quando eu acordar e der por mim,
É porque talvez, recorri a outro sono.
...Provavelmente até morri.


Cesar Moura


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