quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Ensejos

Ensejos

Coração que triste vagueia
Aclamado pela solidão,
Entre os ensejos que trás nesta vida
Torna-se escravo da ilusão.

Os anseios nascidos no coração
Não cabem sendo tais desejos insaciáveis,
Dentro de uma única paixão.

Sentimento que dilata os olhos,
Vê na beleza de alguém alvo pra se fartar...
É como beber água e nunca saciar toda sede.

Amor surreal,
Às vezes parece ilegal...
O amante no ápice de sua loucura
Procura a cura no ato de amar.

Coração mercenário vendido
Que agora se encontra vencido
Por um desejo que não se pode controlar.

Amor contraído com o rígido dissabor da paixão...
É como a dor incurável
Trazendo o elemento vilão
Nestes casos de ansiedade
No mundo da solidão.


Cesar Moura

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