Falsete
Os ares deste amor, paixão
Comuta toda ordem em parte...
Ardente coração covarde,
Queimando por toda dor.
Livre pelo desejo de ser escravo
Cravo uma flor no peito...
Revelo em auto-relevo, retrato!
Discreto despeito o fato.
No tato o lado marcado meu ser...
Embarco ao sétimo céu calado
Deslumbro o mundo a meu ver, amante tocado.
Enquanto canto em falsete disfarçando toda voz,
Sou o legado do meu amor no ar...
Porquanto, somente amo com pretexto de ser amado!
Cesar Moura
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
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