Insano Amor
Desejo insano,
Às vezes profano ardente de amor;
De vez em quando é engano...
Confusa paixão!
Diz um plano perfeito assim;
Que as primícias do amor
Justifiquem os meios e fins.
Agindo na insanidade da embriaguez,
Vertigem que é quase loucura
Desaba em coragem doçura na tez
Reage o querer por tesão, o bel prazer.
Diante dos olhos instiga o desejo,
Um beijo na boca molhada,
Talvez a silhueta marcada
Seja a penitência pra alma carente de amor,
Que se perde na calma ao ver a beleza da flor.
E na sombra da patética impotência
Se rende em brasas de fogo o vil coração
Por insanidade à ardente paixão.
Cesar Moura
domingo, 16 de maio de 2010
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