A Sentença Final
Na batida do martelo
Sentencia o juiz ao réu,
Desmorona o céu sobre sua cabeça
E o que parecia tão belo
Logo perde o valor.
O réu disfarça e chora
Aquela nuvem negra
É o seu martírio de dor,
A liberdade que agora distante
Parecia naquele instante momento
Uma imagem dissolvida na água.
Do calvário ao purgatório
Levou consigo aquilo que parecia ser
“A sentença final...”
O meritíssimo condena-o a ter,
A imediata prisão em tal regime fechado.
E o delinqüente algoz agora agoniza
Em sua dor que eterniza
O horror que ele mesmo criou.
E mesmo que um dia alcance a distante liberdade
Carregara consigo as marcas de sua covarde maldade,
E todas as vezes que se olhar no espelho
Saberá que ainda não sofreu a sentença final.
Afinal não existe sentença
Maior que a própria consciência.
Cesar Moura
sábado, 27 de março de 2010
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