segunda-feira, 22 de março de 2010

Psicose

Psicose

Tece o louco a sua própria teia
Antes que goze o mal a sua amarga sensação
No obscuro de nossas mentes o demente insensível
Que hiberna dentro de nós.

Fujamos do apelo emocional assassino
Que em nada de belo apraz,
Sinto um gelo dorsal neste homem animal
Que mata sem dó...
Provocando o calafrio do terror
O psicótico no seu vil desamor irracional
Pela dor que alimenta este monstro perverso,
Não vejo estampado no rosto
E nem se quer no reflexo maldito
O seu gosto da morte a sangue frio.

Tenho medo da mente assassina
Do cão que encarna em mim
Não tenho certeza da nossa razão...
Pode ser ela a psicose da conduta escondida
Adormecida pela rígida consciência
Que faz esta diferença
Entre o certo e errado
Do bem e o mal.


Cesar Moura

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