sábado, 29 de janeiro de 2011

Ética

Ética


Ah! Minha veia poetica,
Perdi a estética diante do espelho;
Velho e gordo pelo engoldo de toda ânsia da luxuria.

Por tanta furia saida da emoção,
Já não sei mais o que será da razão...
A ética perdeu-se no tempo
Sem ter a chance de ser a senhora do meu destino.

Más também pudéra!
De forma patética vivi sentindo ao vento
A brisa errada de um sonhador.

O meu engano maior foi enganar a mim mesmo
Nas fantasias que criei neste existêncialismo frustrante;
No instante em que mais acreditei na verdade,
Não passei de mentira.

E toda esta poesia nem num conto vingou!
Então sei, errei o meu caminho,
Estive o tempo todo na contra-mão.


Cesar Moura

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